A Receita Federal finalmente decidiu usar seu arsenal de dados e lançar mão de inteligência artificial para caçar sonegadores e suas artimanhas fiscais.
Agora, algoritmos avançados farejam fraudes tributárias como um cão fareja um pedaço de carne. E sim, é tudo obra de auditores e analistas do próprio Fisco, que finalmente parecem estar se divertindo um pouco com Python, redes complexas e gráficos de conhecimento, enquanto investigam contas suspeitas.
Para os mais “ousados” que achavam que criptomoedas eram o território seguro para esconder dinheiro, surpresa! A Receita está de olho no jogo desde 2019 e, acredite, não estão só vendo o Bitcoin. Stablecoins, como Tether, também são vigiadas com a atenção de uma coruja faminta.
E o melhor, quando encontram algo suspeito, o sistema não precisa de denúncia ou operações elaboradas. Os algoritmos simplesmente jogam os dados na mesa, com uma precisão que provavelmente faz inveja até ao Sherlock Holmes.
Agora, se alguém aí acha que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um escudo, pode abaixar a guarda. Segundo o advogado André Marsiglia, a LGPD não se aplica a órgãos governamentais em suas investigações.
Até porquê, a privacidade é um “princípio constitucional”, mas nada específico para impedir o governo de fiscalizar nossos bolsos. A Receita, ao que tudo indica, vai continuar monitorando cada centavo, cada transferência, cada laranja que ousar se meter no caminho.
Ah, e para os que ainda sonham em escapar, a Receita já deixou claro: alertas serão enviados para aqueles que caírem na malha fina. Caso o contribuinte ignore o aviso, as multas vão de 75% a 150% do valor que deixou de pagar.
É isso, amigos: ou se regulariza voluntariamente ou encara a Receita, agora armada com IA e nada interessada em desculpas.
Então, quer apostar que em breve teremos ainda mais histórias sobre esquemas desmontados sem piedade?
