Meta proíbe uso militar, mas China desafia e cria uma IA de combate.
China, sempre encontrando maneiras inovadoras de reinterpretar as regras para seus próprios fins. Em uma manobra que certamente não surpreende ninguém, pesquisadores chineses se apropriaram do modelo de linguagem de código aberto Llama 13B, criado pela Meta, para desenvolver uma Inteligência Artificial militar chamada “ChatBIT”.
Uma aplicação fascinante, considerando que a Meta explicitamente proíbe o uso de sua tecnologia em atividades militares, espionagem ou defesa. Mas, quem se importa com meros termos de uso quando se está reescrevendo as regras do jogo geopolítico?
“ChatBIT”, essa engenhosa ferramenta, foi moldada pelas mentes mais brilhantes das universidades e institutos vinculados ao Exército de Libertação Popular.
Com um treinamento em um conjunto de dados aparentemente modesto, o sistema ainda assim conseguiu se destacar em análises militares, demonstrando um potencial inquietante para revolucionar o planejamento estratégico e as simulações de guerra.
Enquanto o mundo observa, espantado ou preocupado, a audaciosa reutilização do Llama coloca em xeque a capacidade de empresas ocidentais de controlar o uso de suas tecnologias em um cenário global onde as fronteiras entre ética e pragmatismo se tornam cada vez mais nebulosas.
O futuro promete, como sempre, ser interessante. E talvez um pouco aterrorizante.